segunda-feira, 26 de março de 2012

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A Traxon Technologies, empresa da OSRAM, acaba de trazer para o Brasil a Cove Light AC, projetor com tecnologia LED para iluminação de sancas. Além de ter fácil instalação por ser ligado diretamente na tomada, o diferencial do lançamento é sua largura fina, que permite a instalação em diversos lugares de difícil acesso, além de ter uma vida mediana pelo menos 4 vezes maior que as lâmpadas fluorescentes.

A tecnologia pode ser usada tanto para iluminação residencial, como para a comercial, pois sua tensão de alimentação varia de 100V até 240V. Outra vantagem é que o produto está disponível em diferentes temperaturas de cor e cor abertura de facho de 150×150 graus.


Ficha técnica

Potência: 7W

Tensão: 100-127V / 220-240V

Temperatura de cor: 2.700K, 3.000K e 4.000K

Fonte: Assessoria de Imprensa Osram


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A Traxon Technologies, empresa da OSRAM, acaba de trazer para o Brasil a Cove Light AC, projetor com tecnologia LED para iluminação de sancas. Além de ter fácil instalação por ser ligado diretamente na tomada, o diferencial do lançamento é sua largura fina, que permite a instalação em diversos lugares de difícil acesso, além de ter uma vida mediana pelo menos 4 vezes maior que as lâmpadas fluorescentes.

A tecnologia pode ser usada tanto para iluminação residencial, como para a comercial, pois sua tensão de alimentação varia de 100V até 240V. Outra vantagem é que o produto está disponível em diferentes temperaturas de cor e cor abertura de facho de 150×150 graus.


Ficha técnica

Potência: 7W

Tensão: 100-127V / 220-240V

Temperatura de cor: 2.700K, 3.000K e 4.000K

Fonte: Assessoria de Imprensa Osram


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Instalações elétricas prediais


Negligenciadas em muitas obras, instalações elétricas, quando mal-executadas, são origem de 80% dos incêndios em edificações




Por Larissa Leiros Baroni


Aproximadamente 96% das instalações elétricas do Brasil apresentam algum tipo de erro, segundo Edson Martinho, diretor-executivo da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade). De um lado, problemas determinados pela falta de planejamento. Do outro, uso de materiais de baixa qualidade ou mesmo irregularidades na execução do serviço. "Em alguns casos, por falta de conhecimento, mas na maioria deles na tentativa de economizar", aponta Martinho. Nos primeiros oito meses do ano, conforme levantamento da Abracopel, fo­­­ram registradas 204 mortes por eletrocussão e 160 incêndios causados por curto-circuito.
fotos: Marcelo Scandaroli




Especificação
Para garantir condições mínimas de qualidade e segurança, toda obra precisa contar com engenheiro eletricista. "Para conter gastos, muitas construtoras, no entanto, optam por deixar esse projeto a cargo de engenheiros civis ou mesmo de arquitetos, alerta Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil (Associação Brasileira de Certificação de Instalações Elétricas).
Para desempenhar a função é preciso que o profissional tenha registro no Crea(Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), além de ser necessário recolher ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
A atuação desse profissional deve começar juntamente com o planejamento da obra. Nessa etapa, ele adapta o projeto elétrico ao estrutural, "seguindo as especificações da NBR 5410", enfatiza Martinho. É necessário definir as distribuições de tomadas e lâmpadas, as cargas disponíveis e os tipos de fios para cada uma, bem como o ponto de base da distribuição da energia.
Depois, é hora de iniciar as instalações elétricas, geralmente realizadas por eletricistas e supervisionadas pelo engenheiro. O primeiro passo, segundo Daniel, é implantar o SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), juntamente com a terraplenagem do terreno. "A função do SPDA - obrigatório em prédios - é captar a descarga elétrica que atinge a edificação e conduzi-la de maneira segura para a terra", explica.
A segunda etapa é a passagem dos eletrodutos, que ocorre à medida que as paredes são erguidas. "O processo é finalizado durante a etapa do acabamento com a distribuição dos fios, as instalações das tomadas e lâmpadas e da montagem dos quadros de força individual e coletivo", completa o superintendente da Certiel.
Cotações de preços e fornecedores
Segundo Martinho, o serviço de instalação elétrica pode ser terceirizado, mas, nesses casos, é importante que no documento de solicitação do orçamento já conste todas as exigências para a execução. Os critérios são estabelecidos pela NBR 5410. Já Daniel recomenda desconfiar de preços muito abaixo do valor do mercado. Para ele, é importante sempre avaliar a procedência das empresas, as obras já realizadas, bem como a qualificação de seus funcionários.
Com a escolha do prestador de serviço, providencie contrato com a descrição dos direitos e deveres das partes. Certifique que o documento contenha os itens básicos de segurança e qualidade, as especificações do serviço baseadas na NBR 5410, a descrição dos resultados esperados, a determinação dos prazos e a descrição da mão de obra. Caso a prestadora de serviço seja responsável pela compra dos materiais, Daniel recomenda a inclusão de cláusula especificando as marcas exigidas. "Quanto maior o nível de detalhamento, menor os riscos de erro", garante.
A relação entre construtora e prestador de serviço, no entanto, continua durante a execução, que deve ser acompanhada para garantir o cumprimento de tudo que estiver no contrato. Se mesmo assim ocorrerem problemas técnicos, a prestadora de serviço será civil e criminalmente responsável. "Embora o Código de Defesa do Consumidor estabeleça essa norma, vale incluir no contrato", diz Daniel.
Logística
A logística das instalações elétricas prediais é baseada fundamentalmente no armazenamento dos materiais, que, segundo Daniel, deve obedecer aos critérios de preservação indicados pelos próprios fabricantes. "A má conservação dos produtos pode colocar em xeque a qualidade do trabalho porque muitas das características de desempenho dependem desse procedimento", assegura.
Em geral, os produtos devem ser armazenados em local coberto, longe do solo e de qualquer fonte de umidade. A luz solar também deve ser evitada, principalmente no caso de produtos de isolamento. Martinho também acrescenta a necessidade de mantê-los em local seguro. "O cobre tem alto valor no mercado e desperta grande interesse de ladrões."
Cuidados de canteiro
A segurança dos trabalhadores que interajam com serviços de eletricidade éassegurada pela Norma Regulamentadora 10, que determina requisitos e condições mínimas para implementação de medidas de controle e sistemas preventivos. Também são descritos os equipamentos de segurança necessários para cada situa­ção. "Caso a construtora opte pela contratação de prestadora de serviço, essa será responsabilidade da empresa contratada, mas cabe ao contratante se certificar de que as normas estejam sendo cumpridas", diz Daniel.

acervo pessoal
Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil (Associação Brasileira de Certificação de Instalações Elétricas)
ENTREVISTA - 
EDUARDO DANIEL

Projeto essencial
Quais os aspectos mais críticos na execução de instalações elétricas em prédios?
O sistema de instalação elétrica em prédios é composto por um tripé: projeto bem estruturado; qualidade dos produtos; e mão de obra qualificada. Sem qualquer uma dessas pernas, os riscos são elevados.
A recorrência de erro é maior em qual dessas pernas?
Apenas 15% das instalações elétricas possui projeto. A ausência de projeto dificulta a execução e aumenta os riscos. Ainda assim, a perna da mão de obra é considerada a pior. Afinal, se o setor já sofre com a falta de mão de obra de maneira geral, imagina a especializada. Em muitos casos, os serviços são executados por pessoas sem conhecimento técnico algum.
A execução de instalações elétricas enfrenta aspectos culturais?
Muitos acreditam que não é preciso ser especialista para puxar fio. Há ainda os que priorizam cortes de custo, comprando produtos mais baratos ou reaproveitando inadequadamente restos de fios e, em casos mais graves, desrespeitando as próprias exigências de segurança e ignorando a instalação do fio-terra. Ligações malfeitas podem provocar choque elétrico e o uso inadequado de produtos pode provocar sobrecarga do sistema causando explosões e fogo. Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo, a origem de cerca de 80% de incêndios é elétrica. Índice que, provavelmente, se repete nos outros Estados.
Como garantir que todos os critérios de segurança foram seguidos?
A certificação da instalação elétrica pode cumprir esse papel. O processo inclui a análise visual da instalação e seis ensaios em cada circuito para identificar se todos os quesitos obrigatórios da NBR 5410 foram cumpridos. Se a instalação for aprovada em todos os testes, emitimos a certificação, caso contrário é emitido relatório com a descrição de todas as inconformidades.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Inspeção de Instalações Elétricas

Por Eng. Paulo E. Q. M. Barreto*
Este artigo aborda os procedimentos que devem ser adotados pelo instalador, durante e/ou após a conclusão da execução de uma instalação elétrica. Tem como objetivo identificar eventuais irregularidades na instalação antes de energizá-la e entregá-la formalmente ao usuário, além de documentar o que foi executado para salvaguardar os seus interesses quando houver ocorrência de acidente ou ação judicial.
Com esse procedimento, atende-se ao que estabelece a norma técnica ABNT NBR 5410, a Norma Regulamentadora nº 10 (NR-10) do Ministério do Trabalho e Emprego e a recente Instrução Técnica nº 41 (IT-41) do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Para que uma empresa esteja em dia com a NR-10, sua instalação elétrica deve estar em conformidade com a NBR 5410 (entre outras normas). Isso só poderá ser certificado após a realização de inspeção. A documentação resultante dessa inspeção (Relatório de Inspeção) irá compor o Prontuário das Instalações Elétricas exigido pela NR-10.
Além disso, o Atestado de Conformidade constante da IT-41 só poderá ser emitido após essa inspeção, para que a instalação esteja apta à vistoria dos Bombeiros.
Requisitos
A norma NBR 5410 estabelece importantes requisitos para segurança do usuário e do instalador, dos quais se destacam:
1. Antes de iniciar a execução de qualquer instalação elétrica, deve-se ter o correspondente projeto, elaborado por profissional habilitado (que possua registro no CREA– Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e, além disso, ser qualificado para o trabalho em questão; ou seja, não basta o profissional ter o registro no CREA, mas também deve possuir o devido conhecimento e experiência no assunto;
2. Depois de concluída a instalação, o projeto deve ser revisado e atualizado, de forma a corresponder fielmente ao que foi executado, e assim se transformar em documentação "como construído" (as built);
3. Qualquer instalação nova, ampliação ou reforma de instalação existente deve ser inspecionada e ensaiada, durante a execução e/ou quando concluída, antes de ser colocada em serviço pelo usuário, de forma a se verificar a conformidade com as prescrições da norma;
4. As verificações devem ser realizadas por profissionais habilitados e qualificados, e os resultados devem ser documentados em um relatório.
Essa verificação das condições da instalação, antes de entregá-la formalmente, deve ser realizada em qualquer tipo de empreendimento, desde uma simples casa até uma indústria de grande porte.
O instalador deve realizar os procedimentos de verificação estabelecidos nas normas como parte do processo de conclusão e entrega da obra, não apenas por questões formais de atendimento às exigências citadas. Isso serve também para documentar exatamente o que foi realizado pelo instalador, de modo que ele não tenha que assumir responsabilidade por alterações que venham a ser feitas por outras pessoas na mesma instalação.
Trata-se de uma etapa importante do processo de execução, que não deve ser negligenciada ou tratada de forma superficial, ou mesmo delegada a quem não tenha experiência suficiente em inspeções, sob pena de causar prejuízos financeiros e não obter os efeitos desejados. Trata-se de segurança de ordem técnica e jurídica.
A "entrega formal" da execução de qualquer instalação elétrica é feita pelo instalador, mediante o fornecimento da correspondente documentação como construído (as built) e do Relatório de Inspeção. Sem esses documentos, além de existir a possibilidade de questionamento da conclusão da instalação, o instalador ficará sem a mencionada segurança documental.
É necessário ressaltar que, nesse contexto, o correto é designar o documento como "Relatório de Inspeção" e não como "laudo" das instalações, como ocorre habitualmente.
Procedimentos
A verificação final das instalações elétricas estabelecida pela NBR 5410 compreende as seguintes etapas:
1. Recebimento da documentação "as built";
2. Avaliação dessa documentação;
3. Realização da inspeção visual;
4. Realização dos ensaios;
A documentação "as built" deve ser entregue a quem for realizar a verificação final, que, antes de ir ao local da obra, fará uma pré-avaliação de conformidade com base nas informações constantes nessa documentação. Posteriormente, já no local da obra, deverá anotar eventuais incompatibilidades entre o que estiver documentado e o que for encontrado instalado.
A inspeção visual deve ser realizada antes dos ensaios e tem por objetivo verificar se os componentes da instalação elétrica estão em conformidade com as respectivas normas, se foram corretamente selecionados e instalados de acordo com as prescrições da NBR 5410 e se não possuem danos visíveis.
A verificação da conformidade de cada componente é feita, por exemplo, pela própria indicação da norma no invólucro do produto. Já para os casos de produtos sujeitos à certificação compulsória (ver Portarias do Inmetro), deve-se verificar se possuem a Marca de Conformidade (emitida por organismo acreditado pelo Inmetro).
Para desempenhar um bom papel e racionalizar o seu trabalho, o profissional encarregado da inspeção deve estar munido de formulários que ele deve desenvolver. Eles devem ser apropriados a cada tipo de instalação e de verificação, elaborados com base em requisitos normativos e em inspeções anteriores e que sirvam de referência para o desenvolvimento das tarefas, abrangendo todas as necessidades previstas. Caso seja necessário, o profissional poderá recorrer a serviços de consultoria, para o desenvolvimento dos formulários e procedimentos.
Dependendo do porte da obra e das características dos materiais e equipamentos utilizados, algumas etapas do processo de inspeção podem (e até devem) ser realizadas durante a execução, e não apenas ao final da obra.
A NBR 5410:2004 apresenta em 7.2.3 as verificações mínimas a serem realizadas como parte do processo de inspeção visual. São elas:
• Medidas de proteção contra choques elétricos;
• Medidas de proteção contra efeitos térmicos;
• Seleção e instalação das linhas elétricas;
• Seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção;
• Presença dos dispositivos de seccionamento e comando;
• Adequação dos componentes e das medidas de proteção às influências externas;
• Identificação dos componentes;
• Presença das instruções, sinalizações e advertências requeridas;
• Execução das conexões;
• Acessibilidade;
Após a realização da inspeção visual e não havendo não-conformidades que possam alterar resultados de algum ensaio, parte-se para a realização dos ensaios mínimos previstos em7.3.1.1 da NBR 5410. São eles:
• Continuidade dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais principal e suplementares;
• Resistência de isolamento da instalação;
• Resistência de isolamento das partes da instalação objeto de SELV, PELV ou separação elétrica;
• Seccionamento automático da alimentação;
• Ensaio de tensão aplicada;
• Ensaios de funcionamento
O Engenheiro Paulo E.Q.M. Barreto é sócio-diretor da BARRETO Engenharia Ltda., empresa que presta serviços e promove cursos da área de engenharia elétrica.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011



Soluções técnicas \ Home

3 Sistema elétrico subterrâneo




Conheça a configuração de um sistema de transmissão elétrica com eletrodutos e cabos enterrados




As redes de transmissão elétrica subterrâneas, em comparação às redes aéreas - que utilizam os postes para passagem dos fios - têm vantagens estéticas, pois eliminam os fios suspensos, e técnicas, já que a linha fica mais protegida contra intempéries. Na conversão de redes aéreas para subterrâneas, os eletrodutos e cabos elétricos podem ser enterrados em diversas configurações. Não há regulamentação do poder público quanto à forma de implantação e as próprias concessionárias seguem suas normas. Veja a configuração de um sistema de transmissão subterrâneo típico, segundo diretrizes da AES Eletropaulo:





1 Rede primária
A rede primária conduz a corrente elétrica em maiores tensões de distribuição. Geralmente, está enterrada no primeiro terço da via. Os cabos elétricos passam por dentro de eletrodutos de polietileno de alta densidade (PEAD), de 5" a 6" de diâmetro, enterrados diretamente no solo. Esses cabos são geralmente de alumínio, trifásicos, com isolamento EPR ou XLPE. A tensão depende muito do local da rede. Antes de adotar o atual procedimento de enterrar os eletrodutos diretamente no solo, a AES Eletropaulo os envelopava em concreto. A principal razão para praticamente abandonar o envelopamento foi a rapidez de implantação: estima-se que o ganho em velocidade é de duas a três vezes. Os eletrodutos da rede primária são enterrados a 80 cm da superfície, e procura-se manter 30 cm de distância da rede secundária e demais linhas de transmissão subterrânea.



2 Rede secundária
Na rede secundária, as tensões já costumam vir bastante reduzidas pelos transformadores. Os eletrodutos, de cerca de 100 mm de diâmetro, ficam enterrados sob o passeio entre 40 e 60 cm de profundidade. Os cabos elétricos que percorrem os eletrodutos também são de alumínio e têm isolamento tipo XLPE.




3 Câmaras para transformador e caixas de inspeção
Um sistema subterrâneo de transmissão elétrica, além dos eletrodutos, também abriga câmaras para transformador e caixas de inspeção. Essas caixas são, geralmente, monoblocos pré-fabricados em concreto armado. Para o transformador, costumam ter 5 x 2,5 m, com 4,5 m de profundidade. Já os pontos de inspeção têm, no geral, 4 x 2 m e 3,5 m de profundidade - a principal função dessas caixas é fazer derivação da rede, emendas e conexões, além de poderem receber a instalação de equipamentos de menor porte da linha.



Métodos de escavação e passagem dos fios
Os eletrodutos podem ser enterrados por meio de escavação de valas ou por métodos não destrutivos (MNDs). Com o uso dos MNDs, reduz-se as intervenções nas vias e danos aos solos, por exemplo. Um estudo de viabilidade determina se o procedimento é possível.



Tipos de sistema subterrâneo
Há vários tipos de sistema de transmissão elétrica subterrânea. O sistema secundário reticulado utiliza quatro alimentadores de média tensão - é um sistema antigo e, apesar de bastante confiável, tem custo de implantação elevado e forma de operação complexa. O sistema primário seletivo opera de forma parecida com o reticulado secundário mas, no padrão atual da AES Eletropaulo, utiliza apenas dois alimentadores - é um sistema muito usado em grandes empreendimentos como hospitais e shoppings. Em redes subterrâneas públicas em São Paulo, tem se utilizado geralmente o sistema radial com recursos - conhecido também como "anel aberto". Ele oferece boa confiabilidade e tem custo de implantação menor e operação mais simples do que os dois primeiros.















sábado, 24 de setembro de 2011

Esta cientista de 19 anos pode revolucionar a energia solar

GizModo
Publicado em 23 de Setembro de 2011


Aos 9 anos, Eden Full construiu seu primeiro carrinho movido a energia solar. Ela não parou por aí e seguiu inventando, especiamente depois de entrar na prestigiosa universidade de Princeton, que a ajudou a patentear um mecanismo simples, mas genial, que custa 10 dólares e promete aumentar a eficiência dos paineis solares em 40%. Hoje, ao vê-la explicando seu invento cheio de segurança do alto de seus 19 anos, ela me deixou com inveja. E bastante otimista.

Eden acabou de vencer o Startups for Good Challenge no Social Good Summit, e faturou 10 mil dólares para continuar o desenvolvimento da sua ideia. Não que ela precise de mais um incentivo. Só este ano, ela já ganhou outros 4 prêmios de inovação científica e seus advogados de patente (é sério, ela disse que tem) já fecharam acordos com grandes fabricantes para aproveitar sua ideia. Agora que tiramos o objeto de inveja, qual é a sacada genial de Eden?

Os painéis solares rendem mais quando recebem os raios de sol perpendicularmente, então o ideal é que eles acompanhem a trajetória do Sol no céu, como girassóis. Isso já acontece em alguns modelos, mas é preciso de energia (diminuindo a eficiência) e algum tipo de motor. O protótipo de Eden, chamado “SunSalute” (saudação ao Sol), segue a luz perfeitamente durante o dia, sem necessidade de eletricidade extra. A mágica está em fazer a estrutura desigual, com um lado mais pesado, e um sistema de metais e molas que se comprimem e expandem dependendo da hora do dia e o vento, permitindo a movimentação. A grande sacada é que o comprimento dos mecanismos internos está relacionado à latitude do lugar onde as células fotovoltáicas são implantadas, já que a trajetória do Sol é diferente no norte do Canadá e no centro da África, por exemplo. Se seu inglês está bom, veja quando ela apresentou a ideia pela primeira vez, em 2009:

Eden foi para o Quênia este ano testar alguns protótipos, e eles funcionaram muito bem. O painel que ela pensou é relativamente pequeno, tem estrutura de bambu e é um sexto do preço do normal. Ela está refinando o protótipo para implementar 3 modelos diferentes em 2012, para que o sistema de molas dure mais tempo (atualmente precisa ser trocado 3 vezes por ano).

Ao final da sua palestra que explicou vários detalhes, perguntaram à garota se ela não tinha medo de roubarem a sua ideia – ela entrou com pedido de patente, mas ainda não foi concedida. Risonha mas não muito modesta, ela explicou que a propriedade intelectual “está na calibragem para cada latitude. Se você roubar meu protótipo no Quênia ele não vai funcionar na Itália. Só eu sei.” Mas e se alguém descobrir a lógica? Na pior das hipóteses, o mundo chegará antes à meta de produzir energia limpa. O que é na verdade o sonho dela. Nada mal.

* O Gizmodo viajou a Nova York para o Social Good Summit a convite da Ericsson, patrocinadora do evento. E está bem mais otimista em relação ao mundo.